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domingo, 23 de março de 2014

YGO - Pendulum!


É, galera do Yu-Gi-Oh!, os Pendulum Monster estão logo ali, batendo nas nossas deck lists com quem bate à porta esperando por novidades. Não dá pra negar que, a cada mudança de formato, geralmente oriunda de uma nova animação da franquia, os jogadores enfrentam o mesmo medo: de que a mecânica do card game se perca de uma forma irreparável. Foi assim com os Synchros, com os Exceed e, certamente, será assim com os Pendulum. Lendo sobre eles e assistindo a vídeos como esse, podemos visualizar o perigo e o caos que esse novo tipo de carta pode criar nos nossos duelos.

A grande questão é: o que será de Yu-Gi-Oh! pós-Pendulum Monsters?
Em sete dias, na data de 30 de março de 2014, teremos o especial de inauguração do novo anime, Arc-V, onde veremos Yuya, o novo protagonista, juntamente de Yugi e Yuma, seja lá como isso vai acontecer. Depois disso, em 6 de abril, assistiremos o primeiro episódio da nova série, aguardando ansiosamente que ele, bem como todos os posteriores, nos ensinem a utilizar os Pendulum Monster com maestria. Com as informações que temos até então e as cartas que já foram reveladas, sabemos que esse novo tipo de invocação será de um impacto grandioso no sistema.
Se você ainda não sabe bem como funciona, vamos a um breve resumo.

Os Pendulum Monsters ficam no Main Deck, assim como os monstros de ritual. Cada um deles possui um valor chamado de Pendulum Scale, com o qual você saberá o Level dos monstros que podem ser invocados durante uma Pendulum Summon. Em tese, basta que se posicione dois Pendulum Monsters nas duas Pendulum Zones da playmat, cada um com seu valor de mínimo e máximo, e anunciar sua Pendulum Summon. A partir de então, qualquer quantidade de monstros de sua mão e de seu Extra Deck, dentre aqueles que estiverem de face para cima, podem ser invocados de forma simultânea. Quando um Pendulum Monster sai do campo em direção ao cemitério, ele cai no Extra Deck de face para cima, ou seja, se uma nova invocação ocorrer no turno seguinte, ele pode voltar ao campo mais uma vez.

Apelativo, não? Considerando o Ás do protagonista, Odd-Eyes Pendulumm Dragon, com seu belíssimo Level 7 e seus status tradicionais, 2500/2000, podemos deixar 3 deles no Extra Deck, de face para cima, usando Astromancy e Chronomancy como Pendulum Monsters, e assim invocá-los todo turno. Caso eles virem material de Exceed, quando retirados, dirigem-se ao cemitério, já que materiais não são considerados em campo, mas qualquer outro caso, como destruição, tributo ou Synchro Summon faz com que eles retornem ao local de origem, preparando-se para serem novamente invocados. Isso quer dizer que teremos um repertório de monstros Pendulum entrando em campo todo turno, enquanto nosso adversário não destruir as cartas da Pendulum Zone, consideradas, quando ali, Spell Cards.
É claro que muita gente já criticou a nova ideia da Konami. Como sempre, no início de um novo formato, tudo parece defeituoso e muito forte ou muito inútil. Dessa vez, as Pendulum parecem capaz de trazer velhos decks de volta à ativa, como já disse em postagens anteriores, mas também parecem capaz de matar diversos outros arquétipos, tendo em vista a velocidade absurda de suas invocações. E uma das coisas que mas me deixou preocupado, que era o fato de descarregar os monstros da mão numa única jogada, hoje se mostra basicamente resolvida: uma carta mundana, presente no Starter Deck 2014, é a prova viva de que a Konami está preparada para um formato onde a draw não será mais tão rara quanto antigamente.

Estou falando de Supply Unit, uma mágica contínua que, a cada vez que um monstro do seu lado do campo é destruído por batalha ou efeito, te permite comprar uma carta, uma vez por turno. Você pode controlar 3 delas e, num deck de Fire King, comprar 3 cartas por turno, TODO turno, seu e do oponente. Tudo o que eu precisava para saber que os Pendulum vieram para modificar o jogo MESMO! Isso, relembrando, está incluso na lista de cartas do Starter Deck 2014 do OCG, e eu espero que o TCG não a altere. E obviamente, como não deve surpreender, essa carta será uma das novas Staples do ano, e possivelmente encontrará, futuramente, um desfecho similar ao da nossa querida Pot of Greed.
Deixo vocês agora com outros dois vídeos demonstrando nossos queridos Pendulum Monsters em ação. Confesso estar bem ansioso para tê-los em mãos, mas teremos que esperar até o lançamento do Starter Deck 2014, programado para 11 de julho, para poder realizar invocações simultâneas a todo momento!
Até lá, que continuem os jogos!




terça-feira, 18 de março de 2014

YGO - A Velocidade dos Formatos


Abrindo a postagem de hoje com esse vídeo super engraçado de um jogador meio que alucinado de Yu-Gi-Oh! Se ainda não viu, assista agora mesmo, esse e todos os outros vídeos do canal, é impossível não cair na risada, haha.
Enfim, o texto começa com um vídeo super momento descontração, mas falaremos sobre um assunto um pouco mais sério: velocidade. Todos os jogadores mais antigos de Yu-Gi-Oh! sabem que, tempos atrás, nos primórdios do card game, invocar 2 monstros num mesmo turno era algo sagrado. Se você conseguia tributar seu Dark Magician da mão e usar Monster Reborn num Summoned Skull, já poderia ganhar o título de Yugi Muto e vencer o duelo com um tapa na cara do adversário ainda por cima.


Hoje em dia as coisas são diferentes. A partir dos Synchros, as Special Summons são comuns, e basicamente todo deck faz diversas delas num turno. Assistimos o legado dos Dragon Rulers, no ano anterior (ainda que se estenda até o ano atual, com os famigerados Hieratic Rulers), invocando uma tonelada de monstros para o campo e, quando você achava que tinha acabado, o cretino do adversário ainda ativava uma Return from a Different Dimension e bom, o desfecho você já sabe.



Com a limitação dos Rulers, outros decks tomaram a frente no quesito swarm, como por exemplo o Karakuri Geargia, que abusa das invocações de Synchros Karakuri, os quais sempre trazem outro Karakuri do deck, geralmente um Tuner pra combar com os Geargia em campo e encher o campo com Synchros apelões até o momento em que aquela maldita Trap Stun vira e você fica com vontade rasgar sua Mirror Force virada para baixo.



Tudo bem, sabemos o quanto a velocidade do jogo aumentou com o passar dos anos, e é exatamente isso o que me faz apaixonado por Yu-Gi-Oh! Temos a possibilidade de criar jogadas com uma única carta na mão, e o adversário muitas vezes fica na torcida para que algo do que ele preparou seja capaz de impedir aquele maldito combo que uma única draw (ou várias delas, valeu Hoban, por inventar essa coisa chata de deck Turbo, Upstart Goblin + Reckless Greed + Cardcar D agradecem sua ideia) fez começar. E quando as Special Summons já pareciam boas o suficiente, vimos Synchros e Exceed aparecerem nos duelos, o que possibilitou a criação de combos ainda mais temíveis.


O verdadeiro propósito deste texto é um aviso: preparem-se. Eu, por exemplo, já estou me preparando. Um novo formato está prestes a começar, e logo mais, em abril, veremos os japoneses estreando as Pendulum Summon. Com os pobrezinhos dos Pendulum Monsters, teremos a possibilidade de pegar aqueles decks antigos, cheios de efeitos bacanas mas sem swarm nenhum, e invocarmos TODOS OS MONSTROS DA MÃO como uma única Special Summon (Ice Barrier e Nordic mandaram singelas lembranças aos criadores dessa nova forma de invocação, haha). Sabemos que, como os Synchros e os XYZ, as coisas não serão muito boas de início, mas logo os jogadores estarão se adaptando à ideia e criando jogadas fabulosas com elas. A inserção dos Pendulum fará com que vários arquétipos antigos ganhem novamente uma luz ao sol, e até mesmo monstros nunca antes utilizados podem aparecer nos novos decks. Sempre tem aquele jogador nostálgico que fica imaginando como as cartas novas podem fazer uma tranqueira antiga e apelona funcionar, até que... Bingo! Temos uma velharia batendo cabeça no Meta.
Yu-Gi-Oh! é assim, e sempre vai ter dessas coisas. Vimos Blue-Eyes White Dragon e Cyber Dragon ganharem novos suportes e decks que conquistaram regionais. Nada é tão velho que não possa ser reaproveitado.
(Bom, na verdade tem algumas exceções de cartas super podres, mas vou deixá-las para outras postagens, haha.)
Eu, particularmente, estou ansioso para que os Pendulum cheguem no TCG. A velocidade vai mudar, mais uma vez, e os jogadores terão que se preparar para enfrentar uma horda de monstros caindo sobre o campo como um relâmpago. Trap Stun vai rolar solta antes de uma Pendulum Summon, tenham certeza, ainda mais sabendo que, como no caso da Rekindling e da Return from the Differente Dimension, todos os monstros entram em campo como única invocação, ou seja, Solemn Warning e Bottomless Trap Hole farão as honras em recebê-los, e até mesmo uma Torrential Tribute bem colocada será de ótimo uso (lembrando que a banlist de abril do OCG deixou Torrential Tribute a 3, e a carta já está custando cerca de 190US$ por lá... acho que eles sabem o caos que ela vai criar nos Pendulum, haha.)



Enquanto a Duelist of Advent não chega, ficamos na espera do Gold Premium, a ser lançado em 28 de março, Dragons of Legends, para 25 de abril e Primal Origin, em 16 de maio. Acredito que até julho já teremos os Spell/Monsters em mãos, lidos em inglês, mas vai saber. Não vejo a hora de começar os preparativos para o meu deck de Dragonstars, os Genryu, algo como Legendary Dragons, que serão um novo tipo de monstros do jogo. Comento sobre eles e sobre os novos arquétipos futuramente, também. Até lá, ajeitem seus decks porque é sempre hora do duelo!
Até a próxima!

quinta-feira, 13 de março de 2014

YGO - Decks Rogue no formato competitivo

E no maior ritmo de final de campeonato, que tal inovarmos um pouco no Dominio Cards?
É com essa frase de início que eu me apresento. Muito prazer, tradicionais leitores do blog, meu nome é Rodolfo Santos e eu fui convidado pelo Senhor Mestre Pokémon Régis para escrever um pouco sobre outro card game de muito sucesso pelo mundo. Sim, é claro que eu estou falando do seu, do meu, do nosso Yu-Gi-Oh!, aquelas cartinhas do demônio, do pessoal que via Rei Caveira em cima do armário, das mães que queimavam cards para que os filhos pudessem subir ao céu e coisas do tipo. Confesso que jogo há uns 8 ou 9 anos, com certas pausas na jogatina por épocas de falta de verba ou de estudo na base da chicotada, mas sempre estive um pouco próximo das novidades e tudo mais. Voltei com força total para o jogo em março de 2013, caindo de cara nos Xyz e, por incrível que pareça, me adaptando muito bem com as cartas escuras de YGO.
Deixando de lado a nostalgia, vamos ao que interessa.



Essa primeira postagem tem REALMENTE um ritmo de final de campeonato. Na semana anterior, mais precisamente nos dias 7, 8 e 9 de março, São Paulo recebeu o YCS, um dos maiores eventos de Yu-Gi-Oh! E é claro que isso nos traria grandes surpresas, mas nenhuma delas foi tão surpreendente quanto nosso primeiro brasileiro com título internacional do card game, Carlos Henrique de Araújo Freitas, jogando de Harpia! É isso mesmo, meu caro, você não leu errado. Lembra daquelas piriguetes voadoras da super belezura Mai Valentine, na primeira temporada de Yu-Gi-Oh! Duel Monsters? Exatamente elas! E o cara deu um baile em muito deck do Meta, como por exemplo Fire Fist (que por sinal apareceu diversas vezes no campeonato), Bujin (o Top 2 do torneio, nas mãos de um Player do Equador), Mermail, Spellbook e muito mais! Não bastasse o feito incrível das harpias, ainda tivemos a oportunidade de ver um Dark World, aquele deck chatíssimo que fica descartando 537 cartas da mão e ativando efeitos com todas elas, pegar Top 4 no mesmo torneio, perdendo somente para as harpias na classificatória para a final e para um Fire Fist na disputa pelo terceiro lugar.



Tá, legal, muitos decks estranhos chegando no lugar onde deveríamos encontrar Hieratic Rulers, Mermails e outros favoritos do Meta, mas qual a finalidade de comentar sobre isso?
A finalidade, meu caro leitor, é comentar sobre um assunto que muito me agrada: os decks Rogue.
Rogue é um título dado a decks que abusam da criatividade para tentar contrariar os números. Quando você vê um torneio onde 5 Dragon Rulers chegaram no Top 8, como víamos a todo momento do ano passado, tinha certeza de que 75% dos participantes jogavam de Dragon Ruler. Agora, ver um deck de harpia vencer um campeonato não te faz acreditar nisso. Acontece que harpias não são do Meta. Elas não aparecem nas mãos de 75% dos jogadores de um torneio de grande porte. Assim sendo, nosso querido campeão teve de valsar muito nos duelos, mas ele contava com o fator surpresa. Afinal de contas, qual jogador de Bujin espera cair numa final de YCS contra um deck de harpia?
Os jogadores que investem nos decks Rogue encontram diversos obstáculos no caminho, certamente, mas nada é mais divertido do que bolar estratégias com cartas que geralmente não aparecem na mesa dos torneios. Fora que, para o jogador que aprecia algum tema, ter de se virar com combos inimagináveis e jogadas envolvendo muita sorte e habilidade, somente para que seu tema favorito, na falta de recursos melhores, consiga um local de destaque no sol, é um mérito sem igual vencer algum jogo contra o Meta.
Falo isso por experiência própria, inclusive. Quem me conhece pessoalmente sabe que, na loja onde jogo (a Side Quest, melhor do ramo de Taubaté-SP), tento variar ao máximo nos decks. Geralmente deixo algum deck feito para os torneios, como atualmente tenho um Lightsworn (que não está no Meta atual, mas não chamo de Rogue por já ter sido Meta e ainda ser bem efetivo, além de estar esperando por suportes já lançados no Japão que são suficientemente bons para retorná-lo ao Tier 1), mas inovo sempre que possível com decks que, por vezes, parecem absurdos. Um dos meus mais odiados pelos jogadores da loja é um Gishki, com o qual já participei de alguns torneios locais, vencendo decks como Madolche e Spellbook. O mais legal é invocar um monstro de ritual no campo e ver a cara de “sério mesmo?” do adversário. Pouca gente espera por isso, e essa é a melhor parte do Rogue. Você não está no Meta, e assim, precisa jogar muito mais do que jogaria com um dos decks Top Tier. Se vira, rapaz. Não quis ser criativo? Agora desenrola.
Vou encerrar essa postagem com a decklist que uso atualmente no deck Gishki. Como disse anteriormente, não é o favorito dentre os meus Rogue (Galaxy é meu tema favorito da série como um todo, mas deixo a build dele para outra postagem), mas é bem consistente e cria OTK’s dignos do Meta. Qualquer dúvida, crítica ou sugestão, basta deixar seu comentário, prometo responder o mais rápido possível!
Agradeço pelo espaço da postagem e pela leitura, e rumo aos Pendulum Monsters!



Deck List - Gishki Torrential

Monstros
2x Tragoedia
3x Gishki Beast
1x Gishki Advance
3x Gishki Shadow
3x Gishki Abyss
3x Gishki Vision
3x Gishki Zielgigas

Mágicas
1x Dark Hole
3x Salvage
3x Gishki Aquamirror
3x Mystical Space Typhoon
2x Forbidden Dress

Armadilhas
2x Void Trap Hole
3x Torrential Reborn
3x Karma Cut
2x Safe Zone

Extra Deck
2x Superdreadnought Rail Cannon Gustav Max
1x Number 39: Utopia
3x Snowdust Giant
1x Photon Papilloperative
1x Number 50: Blackship of Corn
2x Diamond Dire Wolf
1x Stellswarm Roach

1x Maestroke the Symphony Djinn

quarta-feira, 12 de março de 2014

Oque esperar dos regionais?

Recentemente o site thetopcut divulgou uma lista com o top 8 de diversos regionais dos EUA, e com isso podemos ter uma ideia de como serão nossos regionais, podendo prever os principais decks do formato e assim já irmos nos preparando sobre oque iremos encontrar nesses últimos campeonatos que antecedem o maior campeonato de nosso pais o Nacional que será realizado no dia 03 e 04 de maio em São Paulo. 


Acompanhando as listas dos tops fica evidente que um pokémon chegou para ficar e esse é Yveltal Ex, com seu ataque Evil Ball que  por miseras uma energia incolor e uma dark causa 20 + 20 para cada energia ligada ao seu e ao pokémon do oponente oque te proporciona um ataque consistente, forte e principalmente de fácil acesso pois com cartas como dark patch ou Yveltal que ligam energias dark em pokémons do banco deixando um Yveltal ex sempre pronto caso o ativo seja abatido. 

Ainda falando de Yveltal  Ex podemos ver 3 variantes principais desse deck, ele com Garbodor, ele com Darkrai e ele com Garbodor e Bouffalant, fica claro que cada um tem caracteristicas próprias, por Yveltal ex não possuir habilidades Garbodor é a escolha perfeita para travar os outros principais decks do metagame atual como Blastoise, Plasma e Aromatisse. A opção com Darkrai faz proveito de uma habilidade fantastica a de recuar um pokémon por custo zero além de possuir um pokémon que pode nocautear um pokémon no banco que já foi ferido pelo Yveltal Ex através dos 30 de dano providenciais de Darkrai ex.
Já a escolha por adicionar Bouffalant no deck pode se dar por 2 motivos, ter um pokémon não EX no deck que possibilita nocautear pokémons com a habilidade de não tomar dano de EX. Além de causar 120 de dano num pokémon ex desequilibrando a balança de troca de prêmios permitindo que você de 1 em troca de 2.



Outro deck que conquistou diversos títulos e tops nos regionais americanos é o nosso querido Blastoise que tem se mostrado um deck imortal através das coleções, sofrendo adaptações mas mantendo a essência de ataques agressivos e letais seja com o Keldeo Ex com diversas energias ou com Black Kyurem com seu black ballista que causa poderosíssimos 200 de dano não nocauteando apenas as versões megas. 
Creio que não existe muito para se acrescentar a falar desse deck, todos já conhecemos e sabemos de sua força e mecânica que só foi beneficiada com a mudança de regras da carta pegador de pokémon permitindo que seus squirtles fiquem seguros no conforto do banco.  


Outro deck que apareceu em praticamente todos os tops foi o já consagrado Plasma deck que se mostra um deck muito versátil que consiste em ataques agressivos através do Snorlax que bate 30 para cada pokémon plasma que você controla podendo chegar facilmente aos 180 de dano capaz de nocautear qualquer ex do formato, mas nem tudo é Snorlax nesse deck o Lugia ex é capaz de virar um jogo facilmente com seu ataque e sua habilidade que te dá um premio adicional, Lugia Ex pode facilmente pegar 2 ou até 3 prêmios quando o oponente menos espera. Com a adição da ferramenta muscle band e já os consagrados Deoxys Ex, Lugia Ex pode chegar facilmente aos 170, 180 de dano acabando com qualquer ex do formato e possibilitando uma virada sensacional na partida ou mesmo um inicio devastador. Mas a estrela desse deck certamente é Thundurus Ex que com seu ataque pode ligar qualquer energia num pokémon do banco, fazendo com que Lugia e Snorlax estejam sempre preparados para atacar.


Para finalizar esse artigo encerro com um dos decks que surgiram com o lançamento de XY o Aromatisse/variantes que consiste de abusar da habilidade de mover as energias de Aromatisse assim podendo utilizar cartas como Max Potion que cura todo o dano de um pokémon entretanto ele perde todas suas energias com a habilidade de Aromatisse essas energias não se perdem. Outra grande vantagem desse baralho é poder abusar de energias como prisma energy e rainbow energy que fornecem qualquer tipo de energia, dessa forma você pode colocar pokémons especificos para nocautear os principais pokémons do meta. Outra opção dessa baralho é utilizar energias duplas e energias fadas que podem ser aceleradas com o pokémon Xerneas que com seu ataque busca do baralho 2 energias fada e as adiciona em 2 pokémons diferentes dessa forma o leque de pokémons deve se limitar a pokémons que atacam com energias incolores como Tornadus Ex, Boufallant, Skarmory entre outros, um dos benefícios desse deck é não depender tanto de energias especiais e se ver livre de martelos, Cobalions Ex e outros pokémons que removem energias especiais e tanto atrasam seu jogo. 


Para finalizar vale ressaltar o desaparecimento do deck Virizion/Genesect aparecendo em poucos tops e nenhuma vez na primeira colocação, mostrando que sua hegemonia acabou e que o mesmo não pode segurar a fúria do novo rei do pedaço Yveltal Ex. 

É isso pessoal, vou ficando por aqui e boa sorte a todos que disputarão os regionais. 


sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Preconceito com novos jogadores.

Olá pessoal hoje venho falar de um assunto extremamente polêmico mas que tenho certeza que deve ser falado para que novamente não caia na escuridão do esquecimento. 

Geralmente diversos debates tem sido gerados no grupo de pokemon do facebook, pelos mais variados temas e opiniões mas não é disso que venho falar aqui hoje, pois acredito que todo debate é saudável seja por qual tema for, mas oque quero falar é como os chamados players da elite tratam os jogadores que não se destacam no cenário do pokemon competitivo. 

Frequentemente esses jogadores são tratados com descaso como se suas opiniões ou idéias não fossem dignas da tal elite pokemon, e até lhes foi adotado um apelido no minimo indelicado o famoso random.

Mas oque significa esse random? Significa que é mais um, um jogador qualquer, sem importância alguma, com opiniões que não devem ser levadas a sério. 

Mas quem é esse random?

Esse random sou eu que escrevo esse artigo, é você que joga na loja da sua cidade pra se divertir, é você que gosta de colecionar todas as cartas mas que joga esporadicamente, é aquele jogador que aparece com uma ideia maluca num campeonato, é você que não tem pretensão alguma de ser campeão mundial nem nada disso, tudo que você quer é dar risada se divertindo com seus amigos com seu card game favorito. 

Mas o principal de tudo somos nós randons que financiamos esse card game, Pokemon tcg é muito maior que 20, 30 jogadores que está sempre pontuando nos campeonatos, conheço diversos jogadores que nunca nem jogaram um campeonato nem de loja e que nem tem pretensão de faze-lo, mas que gastam com tanta ou mais frequência seu tempo e dinheiro com o jogo do que os famosos pró players, só assim é  possível um card game ser viável para a empresa financeiramente, e não só isso é através de nós randons que o jogo cresce cada vez mais, pois estamos frequentemente ensinando ajudando e incentivando que novos jogadores iniciem nesse hobby que gostamos tanto. 

Claro todas essas informações são generalistas e eu mesmo conheço alguns dos tais pró players que são pessoas respeitáveis, que buscam ajudar novos jogadores e principalmente colocam o respeito aos jogadores acima dos títulos que ostentam. Para vocês muito obrigado, vocês são inspiração para nós jogadores, temos orgulho de vocês e saibam que torcemos muito quando vemos vocês representando cada random desse Brasil num campeonato de nível mundial.

Agora a você que acredita que seus títulos te dá algum direito a tratar outro jogador como inferior, que esquece do fair play quando joga com jogadores que só de estarem jogando contra vocês se sentem honrados, pra você só posso dizer que você é um grande perdedor, pois pokemon é só mais um hobby e a educação e o respeito estarão sempre acima dele. 

Pois uma das grandes vantagens de se jogar pokemon tcg é fazer amigos, e nenhum titulo paga as horas de risadas e diversão que você passa ao jogar com seus amigos. Então acho que está na hora desse tipo de hostilidade medíocre na comunidade finalmente acabar, ou os novos jogadores cada vez mais serão escassos, visto que as categorias de base hoje são praticamente inexistentes. 

Dessa forma fica aqui o pedido de um random qualquer por uma comunidade mais saudável. 
Obrigado a todos.