E no maior ritmo de final de campeonato, que tal inovarmos
um pouco no Dominio Cards?
É com essa frase de início que eu me apresento. Muito
prazer, tradicionais leitores do blog, meu nome é Rodolfo Santos e eu fui convidado pelo Senhor Mestre Pokémon Régis para
escrever um pouco sobre outro card game de muito sucesso pelo mundo. Sim, é claro
que eu estou falando do seu, do meu, do nosso Yu-Gi-Oh!, aquelas cartinhas do
demônio, do pessoal que via Rei Caveira em cima do armário, das mães que
queimavam cards para que os filhos pudessem subir ao céu e coisas do tipo.
Confesso que jogo há uns 8 ou 9 anos, com certas pausas na jogatina por épocas
de falta de verba ou de estudo na base da chicotada, mas sempre estive um pouco
próximo das novidades e tudo mais. Voltei com força total para o jogo em março
de 2013, caindo de cara nos Xyz e, por incrível que pareça, me adaptando muito
bem com as cartas escuras de YGO.
Deixando de lado a nostalgia, vamos ao que interessa.
Essa primeira postagem tem REALMENTE um ritmo de final de
campeonato. Na semana anterior, mais precisamente nos dias 7, 8 e 9 de março,
São Paulo recebeu o YCS, um dos maiores eventos de Yu-Gi-Oh! E é claro que isso
nos traria grandes surpresas, mas nenhuma delas foi tão surpreendente quanto
nosso primeiro brasileiro com título internacional do card game, Carlos
Henrique de Araújo Freitas, jogando de Harpia! É isso mesmo, meu caro, você não
leu errado. Lembra daquelas piriguetes voadoras da super belezura Mai
Valentine, na primeira temporada de Yu-Gi-Oh! Duel Monsters? Exatamente elas! E
o cara deu um baile em muito deck do Meta, como por exemplo Fire Fist (que por
sinal apareceu diversas vezes no campeonato), Bujin (o Top 2 do torneio, nas mãos
de um Player do Equador), Mermail, Spellbook e muito mais! Não bastasse o feito
incrível das harpias, ainda tivemos a oportunidade de ver um Dark World, aquele
deck chatíssimo que fica descartando 537 cartas da mão e ativando efeitos com
todas elas, pegar Top 4 no mesmo torneio, perdendo somente para as harpias na
classificatória para a final e para um Fire Fist na disputa pelo terceiro lugar.
Tá, legal, muitos decks estranhos chegando no lugar onde
deveríamos encontrar Hieratic Rulers, Mermails e outros favoritos do Meta, mas
qual a finalidade de comentar sobre isso?
A finalidade, meu caro leitor, é comentar sobre um assunto
que muito me agrada: os decks Rogue.
Rogue é um título dado a decks que abusam da criatividade
para tentar contrariar os números. Quando você vê um torneio onde 5 Dragon
Rulers chegaram no Top 8, como víamos a todo momento do ano passado, tinha
certeza de que 75% dos participantes jogavam de Dragon Ruler. Agora, ver um
deck de harpia vencer um campeonato não te faz acreditar nisso. Acontece que
harpias não são do Meta. Elas não aparecem nas mãos de 75% dos jogadores de um
torneio de grande porte. Assim sendo, nosso querido campeão teve de valsar
muito nos duelos, mas ele contava com o fator surpresa. Afinal de contas, qual
jogador de Bujin espera cair numa final de YCS contra um deck de harpia?
Os jogadores que investem nos decks Rogue encontram diversos
obstáculos no caminho, certamente, mas nada é mais divertido do que bolar
estratégias com cartas que geralmente não aparecem na mesa dos torneios. Fora
que, para o jogador que aprecia algum tema, ter de se virar com combos inimagináveis
e jogadas envolvendo muita sorte e habilidade, somente para que seu tema
favorito, na falta de recursos melhores, consiga um local de destaque no sol, é
um mérito sem igual vencer algum jogo contra o Meta.
Falo isso por experiência própria, inclusive. Quem me
conhece pessoalmente sabe que, na loja onde jogo (a Side Quest, melhor do ramo
de Taubaté-SP), tento variar ao máximo nos decks. Geralmente deixo algum deck
feito para os torneios, como atualmente tenho um Lightsworn (que não está no
Meta atual, mas não chamo de Rogue por já ter sido Meta e ainda ser bem
efetivo, além de estar esperando por suportes já lançados no Japão que são
suficientemente bons para retorná-lo ao Tier 1), mas inovo sempre que possível
com decks que, por vezes, parecem absurdos. Um dos meus mais odiados pelos
jogadores da loja é um Gishki, com o qual já participei de alguns torneios
locais, vencendo decks como Madolche e Spellbook. O mais legal é invocar um
monstro de ritual no campo e ver a cara de “sério mesmo?” do adversário. Pouca
gente espera por isso, e essa é a melhor parte do Rogue. Você não está no Meta,
e assim, precisa jogar muito mais do que jogaria com um dos decks Top Tier. Se
vira, rapaz. Não quis ser criativo? Agora desenrola.
Vou encerrar essa postagem com a decklist que uso atualmente
no deck Gishki. Como disse anteriormente, não é o favorito dentre os meus Rogue
(Galaxy é meu tema favorito da série como um todo, mas deixo a build dele para outra
postagem), mas é bem consistente e cria OTK’s dignos do Meta. Qualquer dúvida, crítica
ou sugestão, basta deixar seu comentário, prometo responder o mais rápido
possível!
Agradeço pelo espaço da postagem e pela leitura, e rumo aos
Pendulum Monsters!
Deck List - Gishki
Torrential
Monstros
2x
Tragoedia
3x Gishki
Beast
1x Gishki
Advance
3x Gishki
Shadow
3x Gishki
Abyss
3x Gishki
Vision
3x Gishki
Zielgigas
Mágicas
1x Dark
Hole
3x Salvage
3x Gishki
Aquamirror
3x Mystical
Space Typhoon
2x
Forbidden Dress
Armadilhas
2x Void Trap
Hole
3x
Torrential Reborn
3x Karma
Cut
2x Safe
Zone
Extra Deck
2x
Superdreadnought Rail Cannon Gustav Max
1x Number 39:
Utopia
3x Snowdust
Giant
1x Photon
Papilloperative
1x Number
50: Blackship of Corn
2x Diamond
Dire Wolf
1x
Stellswarm Roach
1x
Maestroke the Symphony Djinn
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