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quinta-feira, 13 de março de 2014

YGO - Decks Rogue no formato competitivo

E no maior ritmo de final de campeonato, que tal inovarmos um pouco no Dominio Cards?
É com essa frase de início que eu me apresento. Muito prazer, tradicionais leitores do blog, meu nome é Rodolfo Santos e eu fui convidado pelo Senhor Mestre Pokémon Régis para escrever um pouco sobre outro card game de muito sucesso pelo mundo. Sim, é claro que eu estou falando do seu, do meu, do nosso Yu-Gi-Oh!, aquelas cartinhas do demônio, do pessoal que via Rei Caveira em cima do armário, das mães que queimavam cards para que os filhos pudessem subir ao céu e coisas do tipo. Confesso que jogo há uns 8 ou 9 anos, com certas pausas na jogatina por épocas de falta de verba ou de estudo na base da chicotada, mas sempre estive um pouco próximo das novidades e tudo mais. Voltei com força total para o jogo em março de 2013, caindo de cara nos Xyz e, por incrível que pareça, me adaptando muito bem com as cartas escuras de YGO.
Deixando de lado a nostalgia, vamos ao que interessa.



Essa primeira postagem tem REALMENTE um ritmo de final de campeonato. Na semana anterior, mais precisamente nos dias 7, 8 e 9 de março, São Paulo recebeu o YCS, um dos maiores eventos de Yu-Gi-Oh! E é claro que isso nos traria grandes surpresas, mas nenhuma delas foi tão surpreendente quanto nosso primeiro brasileiro com título internacional do card game, Carlos Henrique de Araújo Freitas, jogando de Harpia! É isso mesmo, meu caro, você não leu errado. Lembra daquelas piriguetes voadoras da super belezura Mai Valentine, na primeira temporada de Yu-Gi-Oh! Duel Monsters? Exatamente elas! E o cara deu um baile em muito deck do Meta, como por exemplo Fire Fist (que por sinal apareceu diversas vezes no campeonato), Bujin (o Top 2 do torneio, nas mãos de um Player do Equador), Mermail, Spellbook e muito mais! Não bastasse o feito incrível das harpias, ainda tivemos a oportunidade de ver um Dark World, aquele deck chatíssimo que fica descartando 537 cartas da mão e ativando efeitos com todas elas, pegar Top 4 no mesmo torneio, perdendo somente para as harpias na classificatória para a final e para um Fire Fist na disputa pelo terceiro lugar.



Tá, legal, muitos decks estranhos chegando no lugar onde deveríamos encontrar Hieratic Rulers, Mermails e outros favoritos do Meta, mas qual a finalidade de comentar sobre isso?
A finalidade, meu caro leitor, é comentar sobre um assunto que muito me agrada: os decks Rogue.
Rogue é um título dado a decks que abusam da criatividade para tentar contrariar os números. Quando você vê um torneio onde 5 Dragon Rulers chegaram no Top 8, como víamos a todo momento do ano passado, tinha certeza de que 75% dos participantes jogavam de Dragon Ruler. Agora, ver um deck de harpia vencer um campeonato não te faz acreditar nisso. Acontece que harpias não são do Meta. Elas não aparecem nas mãos de 75% dos jogadores de um torneio de grande porte. Assim sendo, nosso querido campeão teve de valsar muito nos duelos, mas ele contava com o fator surpresa. Afinal de contas, qual jogador de Bujin espera cair numa final de YCS contra um deck de harpia?
Os jogadores que investem nos decks Rogue encontram diversos obstáculos no caminho, certamente, mas nada é mais divertido do que bolar estratégias com cartas que geralmente não aparecem na mesa dos torneios. Fora que, para o jogador que aprecia algum tema, ter de se virar com combos inimagináveis e jogadas envolvendo muita sorte e habilidade, somente para que seu tema favorito, na falta de recursos melhores, consiga um local de destaque no sol, é um mérito sem igual vencer algum jogo contra o Meta.
Falo isso por experiência própria, inclusive. Quem me conhece pessoalmente sabe que, na loja onde jogo (a Side Quest, melhor do ramo de Taubaté-SP), tento variar ao máximo nos decks. Geralmente deixo algum deck feito para os torneios, como atualmente tenho um Lightsworn (que não está no Meta atual, mas não chamo de Rogue por já ter sido Meta e ainda ser bem efetivo, além de estar esperando por suportes já lançados no Japão que são suficientemente bons para retorná-lo ao Tier 1), mas inovo sempre que possível com decks que, por vezes, parecem absurdos. Um dos meus mais odiados pelos jogadores da loja é um Gishki, com o qual já participei de alguns torneios locais, vencendo decks como Madolche e Spellbook. O mais legal é invocar um monstro de ritual no campo e ver a cara de “sério mesmo?” do adversário. Pouca gente espera por isso, e essa é a melhor parte do Rogue. Você não está no Meta, e assim, precisa jogar muito mais do que jogaria com um dos decks Top Tier. Se vira, rapaz. Não quis ser criativo? Agora desenrola.
Vou encerrar essa postagem com a decklist que uso atualmente no deck Gishki. Como disse anteriormente, não é o favorito dentre os meus Rogue (Galaxy é meu tema favorito da série como um todo, mas deixo a build dele para outra postagem), mas é bem consistente e cria OTK’s dignos do Meta. Qualquer dúvida, crítica ou sugestão, basta deixar seu comentário, prometo responder o mais rápido possível!
Agradeço pelo espaço da postagem e pela leitura, e rumo aos Pendulum Monsters!



Deck List - Gishki Torrential

Monstros
2x Tragoedia
3x Gishki Beast
1x Gishki Advance
3x Gishki Shadow
3x Gishki Abyss
3x Gishki Vision
3x Gishki Zielgigas

Mágicas
1x Dark Hole
3x Salvage
3x Gishki Aquamirror
3x Mystical Space Typhoon
2x Forbidden Dress

Armadilhas
2x Void Trap Hole
3x Torrential Reborn
3x Karma Cut
2x Safe Zone

Extra Deck
2x Superdreadnought Rail Cannon Gustav Max
1x Number 39: Utopia
3x Snowdust Giant
1x Photon Papilloperative
1x Number 50: Blackship of Corn
2x Diamond Dire Wolf
1x Stellswarm Roach

1x Maestroke the Symphony Djinn

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